domingo, 12 de novembro de 2017

SÃO UNS INVEJOSOS !



( COMENTÁRIOS ÀS OPINIÕES SOBRE O ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2018 )


Como habitualmente, sobre as orientações do OE para 2018 vários tipos de opiniões viram a luz do dia :

1. A UTAO  ( Unidade Técnica de Apoio Orçamental ao Parlamento ), que NÁO tem de se preocupar com as pessoas mas APENAS com as contas do orçamento  ( de acordo com os deveres que lhe estão cometidos ) emitiu os alertas da praxe sobre os perigos que correria a execução orçamental
.
2. Os partidos à esquerda do PS, que se preocupam apenas cos as pessoas menos favorecidas pela riqueza e com os serviços públicos ( o que não é pouco )  têm opinado que o Orçamento não é mau mas que ainda é preciso fazer mais para retornar à situação pré austeridade e para melhorar a vida das pessoas. O equilíbrio orçamental e a dívida pública são secundários.

3. Os partidos à direita do PS continuam a achar que a devolução de rendimentos a funcionários públicos e pensionistas é interessante desde que não ponha em risco as finanças públicas ; que a melhoria das pensões mais baixas também é interessante mas… ; que deveria ser aproveitada a boa onda de economia para fazer reformas (  não dizem quias para não aterrorizar a generalidade da população ) ; que os serviços públicos estão a ser vítimas de desorçamentação   ( é preciso uma certa dose de hipocrisia para dizer isto ) ; que o IRC das empresas deve ser diminuído ; que o aumento da derrama sobre empresas com mais de 35 milhões de euros de lucro vai afastar o investimento (?)

O Governo que tem obrigação de olhar pelas pessoas em primeiro lugar ( principalmente as de menos posses ou em dificuldades ) mas sem esquecer as empresas e as contas públicas, apresentou o orçamento necessário e possível nas circunstâncias. A devolução de rendimentos e o restabelecimento de situações anteriores à crise vai continuar.

Na minha opinião, a caminhada para se obter o défice ZERO na conta do estado não deve ser abandonada, assim como o pagamento gradual da dívida soberana, mas sempre pensando primeiro nas pessoas
Um país só é verdadeiramente livre se não dever nada a ninguém !

Um comentário final sobre as opiniões daqueles que, vivendo bem, acham que a devolução de rendimentos e que a melhoria da situação dos mais necessitados é perigosa, quiçá mesmo indesejável :

SÃO UNS INVEJOSOS, NÃO PODEM VER UMA CAMISA LAVADA A UM POBRE !


Lisboa, 12 de Novembro de 2017






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