( COMENTÁRIOS ÀS OPINIÕES SOBRE O
ORÇAMENTO DE ESTADO PARA 2018 )
Como
habitualmente, sobre as orientações do OE para 2018 vários tipos de opiniões
viram a luz do dia :
1. A
UTAO ( Unidade Técnica de Apoio
Orçamental ao Parlamento ), que NÁO tem de se preocupar com as pessoas mas
APENAS com as contas do orçamento ( de
acordo com os deveres que lhe estão cometidos ) emitiu os alertas da praxe sobre
os perigos que correria a execução orçamental
.
2. Os
partidos à esquerda do PS, que se preocupam apenas cos as pessoas menos
favorecidas pela riqueza e com os serviços públicos ( o que não é pouco ) têm opinado que o Orçamento não é mau mas que
ainda é preciso fazer mais para retornar à situação pré austeridade e para
melhorar a vida das pessoas. O equilíbrio orçamental e a dívida pública são
secundários.
3. Os
partidos à direita do PS continuam a achar que a devolução de rendimentos a
funcionários públicos e pensionistas é interessante desde que não ponha em
risco as finanças públicas ; que a melhoria das pensões mais baixas também é
interessante mas… ; que deveria ser aproveitada a boa onda de economia para
fazer reformas ( não dizem quias para não
aterrorizar a generalidade da população ) ; que os serviços públicos estão a
ser vítimas de desorçamentação ( é
preciso uma certa dose de hipocrisia para dizer isto ) ; que o IRC das empresas
deve ser diminuído ; que o aumento da derrama sobre empresas com mais de 35
milhões de euros de lucro vai afastar o investimento (?)
O Governo
que tem obrigação de olhar pelas pessoas em primeiro lugar ( principalmente as
de menos posses ou em dificuldades ) mas sem esquecer as empresas e as contas
públicas, apresentou o orçamento necessário e possível nas circunstâncias. A
devolução de rendimentos e o restabelecimento de situações anteriores à crise
vai continuar.
Na minha
opinião, a caminhada para se obter o défice ZERO na conta do estado não deve
ser abandonada, assim como o pagamento gradual da dívida soberana, mas sempre
pensando primeiro nas pessoas
Um país só é
verdadeiramente livre se não dever nada a ninguém !
Um
comentário final sobre as opiniões daqueles que, vivendo bem, acham que a
devolução de rendimentos e que a melhoria da situação dos mais necessitados é
perigosa, quiçá mesmo indesejável :
SÃO UNS
INVEJOSOS, NÃO PODEM VER UMA CAMISA LAVADA A UM POBRE !
Lisboa, 12
de Novembro de 2017
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