quarta-feira, 26 de abril de 2017

LEMBRANDO O 25 DE ABRIL DE 1974


LEMBRANDO O 25 DE ABRIL DE 1974

Com a revolução de 25 de Abril de 1974 foi restituído ao povo português o poder de fazer as suas escolhas políticas e de influenciar, mesmo decidir, o futuro de Portugal. Não por democracia directa, mas através dum sistema político parlamentar  no qual os deputados são os representantes dos cidadãos e o seu número é proporcional aos votos dos eleitores.

Em resultado, muito foi feito no caminho do bem-estar, da igualdade de oportunidades para todos, independente -mente do berço em que nasceram, e da redução das desigualdades economico-sociais.  Muito se fez, mas há ainda muito por fazer, pois de facto existem franjas da população onde a possibilidade de progredir na vida, de atingir níveis de bem-estar de acordo com os padrões actuais é muito reduzida, e continua a verificar-se uma excessiva desigualdade nos rendimentos do trabalho, entre si, e entre os rendimentos do trabalho e os rendimentos do capital.

Infelizmente, nos últimos anos aumentaram as correntes de egoísmo humano , organizadas em partidos políticos ou em associações, que  pretendem não o caminho da diminuição das desigualdades e do acesso de todos aos benefícios do progresso, mas que pretendem beneficiar os que já têm muito e que querem retirar ainda mais aos que já têm pouco.

Mas está na mão das pessoas prosseguir sempre o caminho da justiça social iniciado com o regime democrático oriundo do 25 de Abril de 1974 : basta que nas eleições os cidadãos votem naqueles que, sem ambiguidade, põem as pessoas à frente do dinheiro,  não se deixando iludir pelo palavreado falso dos falsos amigos de que « não há dinheiro para suportar o estado social »

Se antes do 25 de abril de 1974 o voto valia pouco ou nada, hoje em dia não é assim. Hoje em dia temos obrigação de votar, sabendo em quem votar, pois a vida que vamos ter depende muito da nossa escolha.                                                                                                                                                        Podemos ser enganados por falsos profetas mas temos obrigação de fazer um esforço  para acertarmos.                                                                                                                                               E aqueles que não exercem o direito de escolha, estão a desprezar uma das liberdades que o 25 de Abril trouxe e  não se podem queixar do que depois acontece.                                                            

O voto e a educação são as armas do povo

Lisboa, 25 de Abril de 2017

F. Fonseca Santos

 

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